Quinta-feira, 7 de Julho de 2011

.Obrigada!*

"Todos os dias lemos notícias sobre o Facebook. Que é o maior causador de divórcios, que já é possível utilizá-lo sem que o chefe saiba e sei lá mais quantas coisas. Eu, confesso, ainda não aderi a todas as possibilidades que a aplicação permite, e é com admiração que vou assistindo a algumas coisas (como a chegada dos meus pais a este mundo virtual). Faz agora um ano que me espantei com o poder do Facebook, a 5 de Julho de 2010. Por essa altura percebi que grande parte dos amigos e da família já tinha alterado a forma de dar os parabéns. Primeiro estranhei, depois gostei. Este ano superou todas e quaisquer expectativas. Não venho aqui todos os dias, e até acho que o único dia em que convidei alguém para ser meu amigo foi naquele em que me inscrevi e os convites seguiram para toda a lista de emails. Talvez seja preguiça, um bocadinho de falta de interesse, não sei. A verdadeira notícia sobre o Facebook (ou livro das trombas, como lhe chama o primo Francisco, que ainda não aderiu a estas coisas) talvez já tenha sido escrita, mas poucos tenham a verdadeira noção do que isso significa: é um verdadeiro “ligador” de pessoas. Só isso explica que pessoas tão diferentes – como amigos dos pais, família, pessoas que me viram nascer, crescer, vizinhos, colegas de todas as escolas por onde passei, amigos chegados e afastados, colegas de tantos trabalhos, … – tenham escolhido este mesmo espaço para uma mesma coisa, felicitar-me pela chegada dos 27. Peço desculpa pelo agradecimento tardio, mas ontem limitei-me a fazer uma coisa: a viver. Podemos estar todos ligados aqui, mas foi assim que nos encontrámos: a viver! A todos (peço desculpa se me esqueci de alguém) muito, muito obrigada (aos daqui, aos das mensagens, aos dos telefonemas, aos do 'ao vivo'). (Outra notícia diz que, no Facebook, se vive para sempre - o meu desejo para este meu novo ano é que aquilo que nos liga permaneça assim também.)"

 

*texto publicado no Facebook

 

O dia foi perfeito: começou bem, teve trabalho, almoço com ritmos africanos ao vivo, jantar com as pessoas importantes, e terminou excatamente da mesma forma que começou.

 

 

Segunda-feira, 4 de Julho de 2011

.26/27

Amanhã faço anos outra vez. Desde a última vez que o fiz aconteceram tantas coisas! Se naquele dia me dissessem como ia estar a minha vida neste momento talvez não tivesse acreditado. Talvez me imaginasse menos forte, com menos coragem, menos certezas, menos eu. Passou um ano. E mudou tanta coisa, fiz tantas coisas novas, encontrei um normal-bom. Um dia, há alguns anos atrás, sonhei que tinha 27 anos e acordei mesmo assustada. Ainda faltava tanto… Agora é já amanhã. E se, por um lado, é uma entrada estranha, por outro não posso deixar de dar razão ao parente Senaita, envelhecemos mesmo a desejo. Queixo-me que já são tantos, e o primeiro desejo ao morder a vela é que os primeiros doze dias de 27 anos passem a correr. É aí, no final desses dias, que se volta a compor o quadro que me deixa da maneira que estou hoje e vou estar amanhã, na entrada dos 27. Com medo de o dizer, não vá a pintura estragar-se, mas a senti-lo. Estou bem, estou feliz.

 

E agora vou ali fazer brownie de chocolate com nozes para amanhã, e gomas para o Z. levar para o mato. Pelo meio há jantar romântico, ainda com a ementa por escolher. Ontem almoçámos os peixes que pescámos juntos. E foi bom. Na despedida dos 26, é assim mesmo que estou. Em modo bom, estou feliz.

Domingo, 26 de Junho de 2011

.Bimbólica

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Gosto quase tanto de cozinhar como de comer. Se estou chateada o melhor é mandarem-me para a cozinha. Gosto de arranjar tudo antes como se se tratasse de uma verdadeira aula de cozinha. Gosto de misturar ingredientes, de experimentar coisas novas. Fico ali, ao lado do fogão ou do forno, quase do início ao fim, a ver as minhas criações a ganhar vida. A Bimby, a nova aquisição cá de casa, veio ajudar. E se sou eu que chego a casa com preguiça de a ligar, é o Z. que já está agarrado a ela a fazer um sumo de fruta. Fazemos pão, iogurtes, molhos, gelados, devoramos os livros e vamos inventando também. Na semana passada participámos num curso de cozinha da Bimby e levámos a R., que também comprou uma e que nos fez ganhar a caixinha azul de receitas que queríamos. Estivemos lá das 18:30 às 21:30, a ver e a provar tudo o que iam preparando. No final iam sortear duas prendas, a partir das fichas que preenchemos com a nossa informação. Ouvi “L.” logo na primeira ficha sorteada, e senti o Z. e a R. a darem-me cotoveladas. Mas, ainda que não conheça muitas pessoas com o meu nome, sei que há mais ‘Marias na terra’, e não gosto de me entusiasmar muito. A única vez em que me saiu qualquer coisa foi numa festa do rancho lá da terrinha. Sorteavam uma mesa de sala e fui eu, com uns 10 anos, que vendi todas as rifas e fui chamada ao palco para tirar a sorteada do saco. E li, lá em cima, com alguma vergonha, o meu nome – ainda hoje deve haver quem pense que escrevi o meu nome em todas as rifas. Os meus pais voltaram a oferecer a mesa ao rancho e só voltei a pensar nisto quando percebi que tinha sido mesmo eu a feliz contemplada com a mala de transporte da Bimby. “L. P.”, repetiram. Era mesmo eu. Pela segunda vez na vida, em quase quase 27 anos, saiu-me qualquer coisa, e foi com a Bimby. Os meus pais brincam com o meu (nosso) entusiasmo, e dizem-me que quase estou preparada para vendê-las também – as descrições pormenorizadas das receitas, dos passos, das vantagens, arrancam umas gargalhadas a quem está connosco. Mas para isso é preciso jeito, coisa que não tenho. Tem a T.. Que vai a nossa casa, sem compromisso, prepara-nos um jantar espectacular para seis pessoas, e vai vendo as nossas bocas abertas com tudo o que a Bimby vai fazendo. E por aí, não há ninguém interessado em conhecer…? Não precisam de se tornar Bimbólicos como nós, basta ver. Mas deixo um conselho: cuidado, que é contagioso.

 

 

Além de Bimbólica, ando também Hospitólica, ou Doentólica. No último mês houve candidíases, infecções urinárias, queimaduras, constipações, más reacções a antibióticos, e a terminar, por enquanto, lesão muscular. Ontem, mais uma ida aos Lusíadas. Raio-X aos pulmões para despistar uma pneumonia e uma injecção para conseguir voltar a mexer-me. A menos de duas semanas dos 27, é a velhice a apoderar-se de mim.

Lá fora: "Vamos esquecer?"
Quarta-feira, 11 de Maio de 2011

.Penso em ti todos os dias

Li por aí, em qualquer lado, que só morre quem é esquecido. É por isso que sei que vais viver para sempre. Penso em ti todos os dias. Hoje muito mais. [Parabéns]

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Terça-feira, 6 de Julho de 2010

.26*

 

Os desejos devem ser secretos, mas o meu foi tão simples. Limitei-me a um, pedido com tanta força como aquela que fez a vela partir-se em duas antes de ser atirada para debaixo da mesa. Força.

 

[e depois mergulhámos, às 23:50, para nos despedirmos do meu dia preferido de todo o ano - aquele que é só meu]

 

Segunda-feira, 5 de Julho de 2010

.Dia de Anos

"Com que então caiu na asneira

De fazer na (segunda) quinta-feira

Vinte e seis anos! Que tolo!

Ainda se os desfizesse...

Mas fazê-los não parece

De quem tem muito miolo!

 

Não sei quem foi que me disse

Que fez a mesma tolice

Aqui o ano passado...

Agora o que vem, aposto,

Como lhe tomou o gosto,

Que faz o mesmo? Coitado!

 

Não faça tal: porque os anos

Que nos trazem? Desenganos

Que fazem a gente velho:

Faça outra coisa: que em suma

Não fazer coisa nenhuma,

Também lhe não aconselho.

 

Mas anos, não caia nessa!

Olhe que a gente começa

Às vezes por brincadeira,

Mas depois se se habitua,

Já não tem vontade sua,

E fá-los queira ou não queira!"

João de Deus

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Quinta-feira, 10 de Junho de 2010

. “Tonteiras” da minha cabeça

.Desde que mudámos para o TagusPark as coisas mudaram. Tirando os dias em que temos um carro à mão, ficamos fechados nas torres dias inteiros, sem outro passatempo para as horas vagas que não seja dar voltas ao edifício ou ver a evolução dos peixinhos (para mim tubarões, alguns malhados como vacas) no ‘nosso’ lago. Enfrentar a estrada-quase-autoestrada para chegar à civilização, sem passadeira ou qualquer passagem aérea, é tarefa a que só se entregam os mais ousados. Os outros, que não ousam, dão voltas ao edifício de olhos presos no chão. Cá dentro o ar é estranho. A Ma. diz que é a causa de todas as alergias e maleitas que nos apoquentam nos últimos tempos. Nos corredores as hostes dividem-se em dois grupos, os que gostam de aqui estar só porque moram mais perto e os outros, os que não gostam, onde me encaixo.

Esta semana recebemos a visita de uma delegação de Macau. Uma inspectora entendida em cantonês ouviu-os falar dos nossos caniços – os bambus do nosso jardim de inverno que há muito deixaram este mundo e que continuam a enfeitar o nosso rés-do-chão. Parece que o facto de os termos deixado morrer não abona a nosso favor. Significa maus agouros, coisas negativas. E percebo, uma vez mais, que não devemos culpar o mundo pelos nossos erros, pecados e problemas. Não foi o TagusPark que mudou o ar, as nossas vidas, nos mudou. Fomos nós, só nós. Nós que não soubemos cuidar dos nossos caniços.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

.Esta é a porta de emergência do nosso segundo andar. Costumo dizer, meio a brincar, que a minha vida é muito semelhante a ela. Quando vamos pelo corredor sabe bem encontrá-la. Dá luz, vê-se o verde das árvores, do relvado do campo de golfe. Só quando chegamos mais perto percebemos que é tudo ilusão. Se a abrirmos, dá para o ar, para o vazio, sem nada que nos segure.

 

.A minha madrinha sempre teve umas filosofias à frente do tempo dela. Na terrinha, viam-na com os ares de Paris a retribuir-me os meus estalos e puxões de cabelos em dose reforçada e mandavam-lhe olhares reprovadores. Não percebiam que aquelas eram as primeiras e últimas vezes que eu fazia as coisas – percebia que custava. Com ela aprendi uma série de lições – e continuo a aprender. Lembro-me de nós, de mão dada, numa rua a fazer compras. Pelos detalhes da minha memória, tenho quase a certeza que era na baixa de Setúbal. À nossa frente, um senhor de calças pretas, gesso velho na perna, boina preta e uma blusa branca quase tão escura quanto as calças, pedia dinheiro para dentro de uma caneca. E eu puxei-lhe o braço e pedi uma moeda para o senhor. A resposta dela, sempre olhos nos olhos, foi “se desses uma moeda a toda a gente que pede, não terias para ti”. E continuámos as compras. Interiorizei aquilo até hoje, e, por mais que tenha de fechar os olhos e chorar depois de passar por alguma situação mais infeliz, raramente deixo moeda. Às vezes, como a minha mãe me ensinou um dia, levo-os a comer a qualquer lado ou volto atrás para lhes deixar comida. Mas moedas são raras as excepções. Ontem percebi quais são elas. Percebi, finalmente, o que me comove e chega ao coração e à carteira. É com música. Basta entrarem no metro de concertina na mão, fazerem com o que o meu pé comece a mexer sozinho, provocarem-me um sorriso sincero, e lá vou eu, quase sem perceber, com a mão à carteira. Nos meus tempos de avenida de Roma, um senhor que a vida obrigou a dizer ‘obrigada’ numa língua diferente da sua, percorria a linha verde com uma concertina, uma coluna e um sorriso tão honesto que me desarmava. Cheguei a entrar no metro só para o ver, para o ouvir, tamanha era a dose de felicidade que me dava. Quando deixava a moeda no mealheiro improvisado numa velha garrafa de água, que ao tocar no fundo fazia sempre aparecer um ‘obr’gado’, não conseguia deixar de pensar “madrinha desculpa lá, mas este merecia mesmo”. Ontem outra vez.

 

.Falta menos de um mês para o meu aniversário. Eu sou sempre a rapariga das grandes festas, das grandes listas, dos grandes planos. Talvez por isso, e porque me conhecem, no fim-de-semana foram várias as pessoas que me perguntaram, “então, e planos para o 5 de Julho?”. E eu tive dificuldade em explicar-lhes que este ano não quero nada. Nem existe uma prenda que eu queira receber. São 26 anos, a uma segunda-feira. A última vez que os fiz neste dia da semana estava em Beja, com o C., a mana e o meu Az., que nunca me falta nestes dias, e a única coisa que encontrámos aberta foi um açude. Desta vez não tenho nada. Nem lista de sítios, das pessoas que quero comigo ou das comidas para dividir entre mim e a mãe. Sei que vou estar de férias nesse dia e no seguinte, porque sempre tive a mania de aproveitar o meu dia das 00:00 às 23:59, e que vou faltar à primeira aula do trabalho final da pós-graduação. Estes são os meus planos. Tenho um meio secreto, que passa por estar no Alentejo, preparar uma cesta de pic-nic com a mãe e aparecer na cortiça para almoçar com o pai e os colegas de trabalho dele.

Desde pequenina que costumo estrear uma roupa nova nos anos. Nos tempos em que não comprávamos tantas coisas esta era uma das coisas que eu mais gostava em fazer anos. Ter uma roupa nova. Por norma era sempre comprada de véspera, porque as coisas não ficam muito tempo novas no meu armário: comprava e vestia logo (nem que fosse para dançar ao espelho) ou dormia com elas bem agarradas a mim. Este ano também mudei isso: o vestido (à L. normal e não crescida) e os sapatos que namorava há uma eternidade já estão ali, no armário, à espera que o 5 de Julho chegue. E o 5 de Julho este ano vai ser diferente. Não quero nuvens, não quero sombras. É o meu limite, a minha marca, o tempo que dei a mim mesma. E, pela primeira vez, não quero que chegue rápido. Este ano, não quero fazer anos.

 

.Penso nisto tudo, em tantas outras coisas que entram na minha cabeça sem que me peçam licença ou tenham ordem definida, e a única coisa que oiço é a minha mãe, dentro de mim, com a frase que me diz sempre que me sai um grande disparate ou um plano megalómano, “Ai filhota, filhota, essas tonteiras da tua cabeça”.

 

Lá fora: “E até parece que estou a mentir, / As palavras custam a sair, / Não digo o que estou a sentir”

 

Segunda-feira, 8 de Março de 2010

.Parabéns

O meu ‘estaminé’ fez ontem três aninhos. E eu esqueci-me. Entretida que estava a correr a casa das vizinhas, a levar mimos, a matar saudades e a ver carros serem tirados da lama. Por isso, e porque tenho poderes para isso, alterei oficialmente o aniversário para hoje e, à conta dele, já comi um Kinder Bueno e hei-de comer um cheesecake de frutos silvestres da Go Natural com três velinhas em cima. Há que comemorar. Porque o .Se perguntarem por mim digam que voei começou sabe-se lá porquê ou como e hoje é uma parte importante de mim. Porque, muitas vezes – como hoje – só ele e os rascunhos que lhe vou deixando sem nunca os publicar sabem como estou. Somos feitos da mesma matéria. Das mesmas emoções, das mesmas dores, dos mesmos sorrisos. Somos a mesma coisa. Por isso, também eu ontem (hoje) fiz 3 aninhos. E estou a comemorar. Ou a compensar as minhas carências. Talvez ainda lhe dedique um pãozinho de cereais com ovo mexido, um batido de morango com muito açúcar e uma sobremesa de chocolate que há-de haver lá no frigorífico. E talvez compre outras botinhas, no meu passeio à chuva pela baixa. Só porque é dia de festa. Parabéns. E obrigada. (amigo, conselheiro, diário, página em branco, ouvinte, memória, ponte, casa, asas, eu)

 
[e um brinde ao meu cabelo, que nas fotos que encontrámos aqui no trabalho, de 2008, era assim: perfeito, sem madeixas nem extensões. Só eu e ele. Hoje estou um bocado nostálgica, mas isto passa] 
Estou:
Lá fora: "Sabiam que vêm cá os russos...?"
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Quinta-feira, 26 de Junho de 2008

.24

 

Utilizando o maior de todos os clichés, o tempo passou a voar. Mais um ano. Assim, sem dar por nada. Só a pasta /meus documentos/fotos me vai mostrando que o tempo passou mesmo. 23. Férias. Aniversários. Depois o Natal. O Ano Novo. Mais aniversários. Carnaval. Páscoa. Casa. Aniversários. E puf, chega o (quase) 5 de Julho e, com ele, os 24. Parece simples, é apenas uma substituição, do três pelo quatro. Logo agora, que quase dizia 23 no instante a seguir a perguntarem-me a idade. Durante muito tempo fiquei parada nos 18, depois nos 20 e agora, que já dizia 23 tão bem, nem sei explicar como, 24. Um número grande, horrível de dizer.

Já comecei a preparar todos os detalhes: lista de convidados e exigências. Quero lá a piza da mãe, o vinho escolhido pelo pai, o pão da avó, os caralhotes da outra avó, o acordeão do avô, o abraço da mana, o beijo do C., os risos da primita, os animais do primito, os rissóis da B., as conversas da S., as opiniões do J., as saudades do Az., os puxões de cabelos dos tios, os conselhos da madrinha, o ar sério do padrinho, o leite creme da tia, o bom gosto das amigas dos jantares, os segredos da minha M. e os relatos de futebol do primo F.. Tudo, quero tudo a que tenho direito. E, o que não podia faltar, LISTA DE PRENDAS!

 

- O livro "Já não se escrevem cartas de amor", Mário Zambujal (que me conquistou com a frase "Era um tempo em que havia tempo. Até se escreviam cartas de amor.");

 

- Outros livros (se virem que ha uma grande probabilidade de me apaixonar por eles);

 

- Umas calças da Salsinha (urgente!), modelo STAR, número 27 ou 28, nunca sei bem;

 

- Um anel da Swatch, muito giro, que tem passarinhos e flores que mexem;

 

- Blusinhas, muitas, muitas, que o meu armário está deprimente;

 

- Uma borboleta verde para o cabelo (aceito várias, vários tons - não sei porquê, todas as que tenho perderam as asas...);

 

- O meu perfume (Deep Red - Hugo Boss, é mais baratinho uns 2/3 euros no Campera - fonte segura);

 

- E miminhos, que ando a precisar muito, de preferência presencialmente, na minha festa.

 

Pronto, parece que os quase-24 não me tornaram muito exigente.

Lá fora: a missa da R.R. ...
Estou: velha...
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Sexta-feira, 6 de Julho de 2007

.23

 

Cheia de vontade de contrariar a saga dos dois últimos aniversários, acordei com o maior sorriso do mundo para espantar qualquer réstia de azar que houvesse em mim... E valeu a pena. Parece que sorrir, mesmo quando tudo corre mal, é mesmo o melhor remédio. Consegui terminar o trabalho da marina, comi muitos chupas com o pessoal da A.C., recebi um postal da Kitty - com um pin que meti no meu vestido preto - assinado por todos os colegas e com uma patada do Mitchi, o cão da nossa empresa. Recebi um monte de mensagens e telefonemas dos amigos de sempre, dos novos e de alguns por quem passei sem pensar que tivesse deixado marca. Almocei com a madrinha, lanchei (gelado de chocolate belga!!) e fiz compras no Chiado com a prima Nês - a minha colega de quarto nos quatro aninhos de faculdade (que saudades!!), e jantei rodeada dos melhores amigos do mundo, o que inclui, claro, os meus papás, maninha e avós! No meu vestido branco, com sapatos que me fizeram ver o mundo dez centímetros acima do normal, e com bijutaria que nunca pensei usar, bebi o chá gelado da minha vida, comi o calzoni da minha vida, no restaurante italiano da minha vida, com as pessoas que quero que se passeiem sempre nela... Faltou uma pessoa. Fisicamente. Porque, por mais estranho que pareça, consegui senti-la sempre comigo. E, a verdade, é que houve sempre lugar para ti... No restaurante, quando ninguém se sentou ao meu lado; lá em casa, quando sobrou uma cadeira; nos meus braços, durante todo o dia; na minha cabeça e no meu coração, sempre com um espacinho especial para ti...

 

Quim, Rosário, Francisco: a prova de que a família também se pode escolher!

Avós - Obrigada por enfrentarem a aventura "Lisboa" por mim!

Papás - ... :)

Mana - Sem ti não faz sentido...

Jey - Bem vindo! :)

Fátima, Sr. Rogério, Miguel e Ângela - Sinto que já fazem parte :)

Carlos - Sempre...

Guida - Uma surpresa boa...

Chila, Filipa, Teresa, Rui, Tânia - A prova de que a AC tem coisas muito boas...

Carolina, Ana e Inês - "É pa sempre!"

Carlitos - Maninho, até na Suiça, não é? E agora com mais uma razão... :)

Stephan e Julio - Outra surpresa muito, muito boa...

Tuto - vai haver sempre lugar para ti.

 

Obrigada. A estes e a todos os que, de alguma maneira, fizeram questão de tornar este dia tão especial... (com uma mensagem, um telefonema, um sorriso, uma foto, um "deixar-me passar" no trânsito, um desviar da cadeira para que eu pudesse passar por baixo da mesa no restaurante, uma prenda, um piscar de olho, uma presença, um toque, um post, um olhar, um beijo, um "gosto de ti",...).

 

A noite acabou na rua de Lisboa da minha vida... Pelo menos nos últimos 5 anos. Com os sapatos pela mão e os pés no chão. E os olhos também, para não pisar nenhum vidro. Porque, com 23, ainda não sei andar de saltos altos, mas já pinto as unhas.

 

http://babaerasmus.blogspot.com/2007/07/hoje-lua-est-em-festa.html

 

Lá fora: Parabéns a você, nesta data querida, muitas felicidades, ...
Estou: Mimada?
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