Quando a Aurora estava na minha barriga, e porque ela me mandou ao tapete muito cedo, conversávamos muito. Sobre muitas coisas. Lembro-me de lhe falar sobre a escola e os trabalhos manuais. Para que se mentalizasse que a mãe que lhe tinha calhado em sorte não tinha jeito nenhum para essas coisas. Nem um bocadinho. Mas que não desanimasse, ia ter uma madrinha e avó talentosas, que nos ajudariam por certo. Ela nasceu, veio a escola e os pedidos de colaborações aos pais. E, ainda que continue a ter a certeza que o jeito é muito próximo de zero, nunca senti vontade de passar a tarefa a alguém. A mãe sou eu. É a mim que me estão a pedir. E eu quero muito estar à altura de tudo o que diz respeito à minha filha. E talvez assim ela comece a aprender que podemos não ser sempre os melhores (não digas isto ao avó João, que espera sempre o melhor de nós em tudo), mas que o importante é participar - tenho quase a certeza que também falámos sobre isto ainda antes de nos conhecermos.
[Este é o nosso ovo da Páscoa. Foi tão bom ver uma parede enorme cheia de ovos, todos tão diferentes, todos tão cheios de bocadinhos de quem os fez.]
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